domingo, outubro 31, 2004

Halloween no Bairro Alto



O Bairro Alto estáva mais estranho que o habitual. Talvez por ser a noite de Halloween o B.A. estáva com as suas aves raras mais à solta do que já é normal ver por entre as suas ruas e travesas. Como sempre o estacionamento estava impossível, mas as ruas não tinham muita gente! Onde estaria metiada toda aquela gente que ocupava os lugares de estacionamento?! Mistérios de uma noite em que os espectros do mal andam por ai!
Com a promessa de uma noite curta cheguei ao B.A. ainda não eram 10 horas e por isso foi fácil chegar ao 7º Céu e escolher uma qualquer mesa, à excepção dos baloiços da entrada dignos de qualquer cena inicial dos filmes do Freddie Krugger (Imagino que se lembrem das meninas de cabelos loiros a balançar e a cantar: "One, two Freddie is comming for you, three, four better lock the door..."). Para não variar fui para a sala do fundo, agora com um ar mais retro e certamente muito inspirado na sala de convívio do Espaço 1999... Aliás por trás das cortinas de veludo dos WC espero sempre ver surgir a Maya (e não me refiro à Astróloga...) transformada em Abóbora ou Morcego (recordo que estamos em noite de Halloween) ou noutras noites numa qualquer ave rara do B.A.
Para grande tristeza minha e d@s convivas que ontem me acompanharam tivemos a confirmação de que os amendoins no 7º Céu, já foram chão que deu uvas (ou neste caso chão que deu cascas); o outrora creme, crocante e estaladiço piso, deu agora lugar a um pavimento bordeaux MUITO brilhante (será mais uma inspiração do "Espaço 1999").
Três horas depois já não se consegue estar sentado naqueles bancos do "futuro" e por isso vamos esticar as pernas até duas ruas mais abaixo no Lábios de Vinho. Depois da hora de jantar torna-se mais fácil encontrar lugar, muito embora as cadeiras triangulares não sejam muito consentâneas com a ideia de lugar, vulgo acento... Proponho que todos os designers que se dediquem à invenção de mobiliário, sejam obrigados a utiliza-los num período de testes.
Bom ambiente, boa comida, boa música e boa conversa.
Uma nota apenas para as "bifas" que olham com ar desconfiado para a salada de polvo que tinham pedido, começaram a colocar nas malas peças de fruta que estavam em cima do balcão... Afinal a fominha é uma coisa lixada!
Duas horas depois está na altura de ir dormir... num último passeio pelo B.A. vê-se mais uns quantos morcegos, bruxas, dráculas e um punhado de gente, que pelo que me diz a experiência, anda disfarçada todo o ano e aproveita esta altura para andar mais à vontade... Refiro-me a uns quantos soft ou hard góticos que num misto de Senhor dos Anéis com E.T sempre animam as ruas do B.A. (estava para dizer que davam cor... mas depois pensei que eles são um pouco monocromáticos e do preto ao cinzento escuro não existe muita variedade).
Na volta para o carro eu e os restantes convivas estávamos a imaginar este pessoal a aproximar-se dos transeuntes com um saquinho e a dizer: "Trick or treat!!! (Susto ou guloseima!!!!)".


P.S. - Para evitar ferir quaisquer susceptibilidade e iniciar guerras, deixo aqui alguns avisos: gosto muito de ir ao 7º Céu, gosto de amendoins, vi (em reposição) o Espaço 1999, não tenho nada contra Góticos e variações de espécie e género e acho piada ao Halloween apesar de não ser praticante.

quinta-feira, outubro 28, 2004

Marés Vivas na zona de Caxias

Hoje de manhã enquanto ia para o trabalho ouvi no rádio que o temporal das últimas horas estava a ser provocado por um fenómeno climatérico situado próximo das Ilhas Britânicas e que poderia provocar a ocorrência de Marés Vivas na costa ocidental portuguesa, pelo que se alertava para a segurança de pessoas e bens nas zonas costeiras.
Apesar de ter feito todo o caminho a ver se via alguma coisa de interesse... os únicos registos dignos de nota foram as ondas que batendo no paredão saltavam para a Avenida Marginal na zona de Caxias e que me obrigaram a ligar as escovas do carro.
Enfim...


terça-feira, outubro 26, 2004

Something's rotten in the kingdom of LGBT

Há-de um dia fazer-se a história dos LGBT portugueses, e nesse dia perceber-se-á o quanto, nestes primeiros anos do século XXI, se perdeu em energia, recursos, tempo e no agudizar do distanciamento do cidadão (gay) comum das associações que os dizem representar. Escrevo aqui sobre o assunto, na condição de cidadão livre, com ideias próprias, e que também passa na pele, todos os dias, as vicissitudes de ser homossexual e de morar num país chamado Portugal.

No fundo, apenas exerço aqui o direito à minha liberdade de expressão e ao direito de resposta, sujeitando-me à posterior avaliação que possa advir da parte de quem me lê, deixando naturalmente espaço para a contra-resposta e para qualquer correcção, aditamento, concordância ou discordância do que quer que eu tenha dito. Aliás, o sistema de comentários do Haloscan, que aqui se inclui, não tem outro propósito que não esse mesmo, o de deixar a porta aberta ao diálogo.

Por outro lado, convém relembrar que o H2omens, não é mais que um blog pessoal de duas pessoas que gostam uma da outra, e que resolveram assim marcar a sua presença neste meio virtual, cujos objectivos estão definidos desde o nosso primeiro post. Só que por acaso somos gays e, como tal, também somos parte interessada nestas problemáticas. Admiram-se pois, os autores deste blog, serem incluídos nesta suposta cabala.

Findo estes preliminares, urge explicar a existência deste post, feito talvez no calor do momento, como resposta a um comentário deixado no post anterior, no já referido sistema de comentários, assinado com iniciais de alguém supostamente da Ilga-Portugal, que passo a citar de imediato:

Parece q a ilga-portugal n tem mais nada p fazer d q guerrear com as "restantes" associações "gays" dest país (ver posts no Renas e Viados e outros)

só a ilga-p e as restant associações "gays" é q não sabiam (a menos que a opus seja "as outras associações" e nesse caso é verdad, n por culpa nossa decerto...) ou sabiam e n nos disseram nada? se calhar estão a meter o bedelho num guerra q n é vossa para benefício de alguns (e n é difícil ver q é...)

mas está visto, noutros tempos foi o euro notícias o local da difamação e da má língua, agora a peixeirada é n net!
felizmente a ilga-p continua superior a todas estas macacadas!

continuem a divertir-se com o bom nome dos outros que nós cá continuaremos a trabalhar

(alguém tem de o fazer não é?)

jmf
Assoc ILGA-Portugal
Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lx
Ilga PT 26.10.04 - 12:50 pm #

Das duas uma: Ou alguém não gostou do prémio "Mas que grande bicharada" atribuído ontem pelo H2omens, ou esse mesmo alguém está aproveitar-se deste reboliço que tem dado que falar pela blogayesfera, que aparenta não ter fim à vista, numa clara tentativa de "dividir para reinar". Alguém que se identifica apenas por iniciais, quando diz representar uma associação; que não deixa e-mail de contacto; que não se expressa directamente contra algo ou alguém em concreto; que deixa muitas pontas soltas; já para não falar que o seu tom é demasiado inflamado para deixar espaço à discussão de ideias ou à refutação das mesmas. Isso só leva a que haja uma lavagem de roupa suja em público, em que se calhar o H2omens está, inocentemente, a participar. Mas para esclarecer qualquer tipo de dúvidas, e como pelos vistos há por aí algumas pessoas nervosas, enunciamos alguns pontos que nos parecem fundamentais:


1) O H2omens não teve, não tem, nem terá nenhuma ligação a qualquer associação LGBT. As opiniões aqui expressas são da exclusiva responsabilidade dos seus autores que aqui se apresentam pelo nome de Miguel e Bruno.
2) O Prémio "Mas que grande bicharada", como outros que oportunamente irão surgir aqui, pretendem ser caricaturais, humorísticos, e representativos de algumas situações que vão acontecendo quer na vida real, quer na blogosfera. Reservamo-nos no direito de poder brincar com a realidade, bem como o direito de resposta caso alguém se sinta ofendido.
3) O prémio em questão não visa a Ilga-Portugal, mas toda esta grande embrulhada entre as várias associações LGBT.
4) O H2omens não "meteu o bedelho" em nenhuma guerra, uma vez que a guerra, pelas razões que apontámos em cima, não é a sua.
5) Desejamos a todo e qualquer tipo de associação que represente a comunidade Lésbica, Gay ou Transgender as melhores felicidades nas suas acções. Embora não nos revejamos em nenhuma delas, não podemos deixar de concluir que a sua existência é importante e que muito do que se tem atingido em termos das liberdades civis e garantias dos cidadãos LGBT se devem, em grande medida, às suas acções.
6) Apelamos a alguma serenidade e à convergência. É muito mais aquilo que une as lésbicas, os gays e os transgenders, do que aquilo que os divide.

Quando chegar o dia em que todas estas associações estiverem realmente a trabalhar para o bem-comum, talvez as ruas estejam cheias durante as marchas que tanto gostam de publicitar. Talvez, nesses dias, passe a também a dar o meu contributo a uma associação onde me possa rever nos seus ideais, nos seus valores e nas pessoas que as dirigem.

Até lá, limito-me a ser agente de mudança no meu próprio mundo, e por onde possa introduzir essa mudança como já disse neste post. Sei que muito o tenho feito, e não só em benefício próprio. Quanto ao resto, não vou, estou certo que nem o Bruno, vamos gastar o nosso tempo com querelas inúteis.

segunda-feira, outubro 25, 2004

Música da Semana

Zeca Afonso - O Homem da Gaita

Havia na terra
Um homem que tinha
Uma gaita bem de pasmar
Se alguém a ouvia
Fosse gente ou bicho
Entrava na roda a dançar

Um dia passava
Um sujeito e ao lado
Um burro com louça
A trotar
O dono e o burro
Ouvindo a tocata
Puseram-se logo a bailar

Partiu-se a faiança
Em cacos c'o a dança
E o pobre pedia a gritar
Ao homem da gaita
Que acabasse a fita
Mas nada ficou por quebrar

O Juiz de fora
Chamado na hora
"Só tenho
Que te condenar
Mas quero uma prova
Se é crime ou se é trova
Faz lá essa gaita tocar"

O homem da louça
Sentado na sala
Levanta-se e põe-se a saltar
Enquanto a rabeca
Não se incomodava
A sua cadeira era o par

Pulava o jurista
De quico na crista
Ninguém se atrevia
A parar
E a mãe entrevada
Que estava deitada
Levanta-se
E põe-se a bailar

Vá de folia
Vá de folia
Que há sete anos
Me não mexia

domingo, outubro 24, 2004

Greve II

Ou então vou a ficar horas a olhar para este matulão. Que acham!?


Greve

O meu namorado diz que iniciou uma greve de sexo... De repente apeteceu-me comer muito

sábado, outubro 23, 2004

Eles estão bem um para o outro...


Mais uma bela aparição pública do "coiso não eleito" agora internacionalmente conhecido por "unidentified man".

Esta foto foi publicada num jornal norte-americano com a legenda que está em baixo.

15ª edição do Festival Internacional de BD da Amadora





A 15ª edição do FIBDA (Festival Internacional de BD da Amadora) realiza-se entre os dias 22 de Outubro e 7 de Novembro, com o núcleo central localizado na nave comercial da Estação do Metro de Amadora/Este (Falagueira). Um espaço novo (cerca de 2500 metros quadrados), com grande potencial para a montagem de uma iniciativa com estas características, privilegiado em termos de transportes públicos (Metropolitano e Lisboa Transportes) e com zona de estacionamento.

A exposição com maior destaque no Festival – 100 BDs do Século XX – resulta de um inquérito mundial elaborado pelo Comissariado que abrangeu críticos, directores de festivais e de centros de BD e outros especialistas de 21 países. Da recolha das votações, resultou que os 10 primeiros lugares estão ocupados pelas seguintes Bandas Desenhadas: Tintin; Batman; Corto Maltese; Asterix; Little Nemo; Maus; Blueberry; The Spirit; Peanuts; Krazy Kat e Donald Duck e Uncle Scrooge. Será, certamente, possível fazer uma retrospectiva do que de melhor foi feito em banda desenhada ao longo do século XX.

A não perder!

Mais informações sobre a BD na Amadora no site do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem.

quinta-feira, outubro 21, 2004

3 1/2

Este poderia ser o título de mais um filme de Hollywood sobre a história de um casal cuja relação dura 3 anos e 6 meses... algo do tipo 6 dias, 7 noites, 9 semanas e meia ou Como perder um homem em 10 dias.
Passado todo este tempo posso dizer que a minha relação com o Miguel já teve momentos capazes de igualar todos estes títulos e mais outros tantos que aqui não cabem, mas que daria certamente para fazer a história do cinema.
Aquilo que tive com o Miguel nestes últimos 3 anos e 6 meses foram dos melhores anos da minha vida. Com ele já vivi situações que nunca irei esquecer. Juntos aprendemos muito, crescemos e construímos algo de que muito nos orgulhamos.
Como em qualquer relação entre duas pessoas que sabem o que estão a fazer e que têm como objectivo a construção de uma vida a dois, tivemos momentos muito complicados em que quase tudo se desvaneceu, mas a força de vontade, o desejo e o esforço pessoal foi mais forte. Afinal o facto de sermos muito teimosos também havia de ter as suas vantagens!!!
A minha mensagem para todos aqueles que têm namorados é que sejam compreensivos, honestos, sinceros e que acima de tudo se dediquem e se esforcem por construir com o vosso "gajo" uma relação sólida e com boas fundações. Ao contrário do que se possa pensar ou que muitos possam dizer uma relação constrói-se dias após dia e não se consegue de forma fácil, permanente e instantânea.
Para quem ainda não tem namorado não desistam afinal "eles andem por ai... andem, andem"... Quando menos esperarem eis que ele aparece! Agora é preciso fazer também a vossa parte! Importa não esquecer que por muitos "gajos" que andem por ai nenhum vos vai cair no colo... Infelizmente! :-p
Descobri também que existe bibliografia variada para ensinar estas coisas das relações gay longas e com futuro.... Afinal alguém disse que "os homens deviam vir com livro de instruções"... ou seriam as mulheres!?! Bem.... adiante!

Tudo isto "mori", para te dizer que após estes 3 anos e meio ainda gosto de ti, ainda és o "gajo" da minha vida e continuo a achar que és aquilo que eu sempre procurei!

Neste dia especial recebe um grande beijo e um abraço apertado de um gajo que te ama muito!

Sugestões de leitura...

Durante as minhas viagens pela internet encontrei alguns livros sobre temáticagay, que pelo seus títulos, capas ou resumos fizeram-me rir, duvidar e até mesmo ficar curioso (agora que descobri as maravilhas do MBnet pode ser que faça umas comprinhas)...

Aqui fica uma selecção:



Adorei a frase da capa "Finding a man, making a home, building a life"; faz-me lembrar um slogan de uma agência de casamento para raparigas casadoiras.





Um guia para solteirões inveterados... algo do género como "Como agarrar um homem em 105 páginas".





"The dos, dont's and definitives maybes" mas afinal sobre o que raio é o livro!?!?





O conteúdo não sei... mas a capa está interessante.

quarta-feira, outubro 20, 2004

Oh Zeca, tu é que sabia-la toda...

Há algum tempo que não via televisão. As notícias chegam-me via "gordas" do jornal e umas leituras na net. E não é por isso que me sinto menos informado. Hoje resolvi ver as notícias televisivas... fiquei enjoado. Só para dar três exemplos:

"Se há professores no Ministério da Educação com horário zero, porque razão é que não podem assessorar juízes no Ministério da Justiça? Portanto, é esta gestão integrada de recursos humanos na reforma da administração que estamos a fazer, que estamos a decidir" - Primeiro Ministro [não-eleito] Santana Lopes

"(...) deve haver uma definição por parte do poder político acerca do modelo de programação do operador de serviço público (...) [é necessário] haver limites à independência" - Morais Sarmento

"Não houve qualquer tipo de carga policial, mas apenas a contenção dos estudantes [de Coimbra]" - Ministro Daniel Sanches

Mas está tudo com os copos ou quê? É por essas e por outras que digo: Oh Zeca, tu é que sabia-la toda... e de pensar que fizeste esta música em 1973, um ano depois de eu nascer!!! Infelizmente, Abril não se cumpriu.




Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d'aquém e além-mar

Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar

A gente ajuda, havemos de ser mais eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo o que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar

Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro é o rei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustém
só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe

Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar

It's a small world after all

Há dias assim... uma pessoa acorda, escreve um post, recebe um comentário e verifica que o comentário é de alguém que se conhece. É o caso do Zoick e do seu mais que tudo Mákegéte. Um casal muito simpático que conhecemos há pouco tempo atrás, e que ainda não tivémos oportunidade de conhecer melhor. Curioso é que na net, costuma ser o contrário. As pessoas encontram-se nas palavras para depois se encontrarem ao vivo. Neste caso, já nos conhecemos e vamo-nos descobrindo nas palavras. É caso para dizer: "It's a small world after all", ou como eu gosto muito de dizer: "O mundo é um bidé". Bem-vindos rapazes, contem com muitos posts. Cá estaremos para vos ler.

Envia o teu SMS*


Já nos esquecíamos! O Chá de Limão está a promover um concurso de Histórias Curtas de gajos, com gajos, para gajos, sobre gajos... Vejam as regras aqui.

*Small Male Stories

Bisexuality immediately doubles your chances for a date on Saturday night - Woody Allen




Encontrei este texto há uns tempos perdido no meio da internet. Na altura ficou esquecido pelos meus favoritos, mas surge agora como mais uma tentativa de caracterização da realidade hetero-homo-metrossexual dos EUA. Aquela gente é de facto complicadinha e cheia de macaquinhos no sotão. Mas também... já têm um na Casa Branca.
Chamo especial atenção para a secção Myth Vs. Reality...

E já agora será que o Woody tem razão!? :-\

segunda-feira, outubro 18, 2004

Outro Momento Conde White Castle


"Uma coisa é uma boa bichice, outra coisa é ser Homossexual". (SIC, uma qualquer revista cor-de-rosa)

domingo, outubro 17, 2004

Momento Zé Castelo Branco


"Uma bicha é uma atitude na vida. Uma bicha não é uma paneleira." (sic TVI)


Mau gosto nos comentários da blogayesfera

Sexta feira passada, alguém mal intencionado, passou por vários blogs (cf. Renas, MVA, Casal Gay, Cacaoccino e Koopie) e lançou o boato de que o presidente da Opus Gay, António Serzedelo tinha falecido. A notícia, prontamente desmentida pelo portal Portugal Gay, foi lançada através de um mesmo IP (213.58.82.91) que, segundo o Boss, pertence à Oninet. A(s) pessoa(s) em causa, fizeram-se passar aqui pelos nicks de "barroso", "Miguel" e também por "piça dura". Lamentamos profundamente esta piada de mau gosto. Os comentários não serão apagados para ficar registado o que também não se deve fazer na vida, como na net.

Memory Lane




Nada como uma memória de infância para animar um espírito que ultimamente tem estado um pouco adormecido, deprimido e outras coisas terminadas em "ido". (Sim, sim... essa também!)
Durante algumas pesquisas no e-mule descobri esta verdadeira pérola da minha infância: o CD da série de animação "Os amigos de Gaspar" Vai ser um prazer recordar algumas destas personagens. Quem não se lembra da Dona Felismina, do Farturas, do Manjerico e do grande Guarda Serôdio! (Curiosamente o Gaspar nunca foi o meu favorito!) Vai ser "muito fixe" voltar a cantar É tão bom!, Os pais natal e Na cidade.
Nestes dias de menor capacidade de reacção nada como uma volta ao passado, para nos fazer regressar à vida do dia-a-dia!



Agora só me falta encontrar uma outra memória de infância: a música da série de animação The wind in the willows (versão portuguesa "Ventos nos Salgueiros") cantada pelo Jorge Palma. É possível saber mais sobre o autor da história, Keneth Grahame e até mesmo ler o livro.
Se alguém souber onde e como posso encontrar esta música agradeço!

Música da Semana

Peggy Lee
The Boy From Ipanema


Tall, and tan, and young, and handsome
The boy from Ipanema goes walking
And when he passes each girl,
he passes goes aaah
When he walks, he's like a samba
That swings so cool and sways so gentle
That when he passes each girl,
he passes goes aaah

Ooh, but I watch him so sadly
How can I tell him I love him?
Yes, I would give my heart gladly
But each day, when he walks to the sea
He looks straight ahead, not at me

Tall, and tan, and young, and handsome
The boy from Ipanema goes walking
And when he passes me, I smile

Ooh, I watch him so sadly
Can I tell him I love him?
I would give my heart gladly
But each day, when he walks to the sea
He looks straight ahead, not at me

Tall, and tan, and young, and handsome
The boy from Ipanema goes walking
And when he passes me, I smile
Look he's so cool, a calm and so elected
Makes a girl be a bit neglected
That boy from Ipanema,
Doesn't see me...

sexta-feira, outubro 15, 2004

Humor no Trabalho

Manhã.
Tocam à campaínha. São horas de chegar a correspondência e encomendas.

Um colega de trabalho grita para o outro:
- Abre aí a porta! É o e-mail!
Moral da história: O e-mail toca sempre duas vezes.

Princípio da Tarde.
De volta de um cartoon ("Há Vida em Markl") do "Inimigo Público". Assunto: escuteiros.

"O que estará por trás da criação daquelas fardas? Imagino Baden Powell reunido com os estilistas...
- Não! Isto não está suficientemente TóTó! Chapéu, Lencinho, Calções mais curtos!!!"
Ao qual um colega acrescenta: "Os Escuteiros são um bando de putos armados em parvos, chefiados por um parvo armado em puto".
Moral da história: É mesmo sexta-feira! Weeeeeeeeeeee!

quarta-feira, outubro 13, 2004

Para que conste...

uma actualização que há muito imperava fazer. Não se assustem se clicarem num blink do lado esquerdo e abrir-vos uma nova janela! Aproveitamos para dar as boas vindas ao Randomsailor e à rapaziada do De Puta Madre.

terça-feira, outubro 12, 2004

Querido avô,


Ainda faz pouco tempo que foste embora e talvez por isso ainda não acredite que partiste!
Andando pela tua casa ao longo do fim-de-semana parece que ouço a tua voz, a tua tosse da bronquite e as tuas cantigas trouteadas pela metade. Quando subo as escadas e olho para a porta do teu quarto, sinto por breves momentos que posso entrar e que ainda lá estás... mas é tudo enganos da vontade.
Provocado pela nossa convivência sazonal, só agora percebi o quanto fazias parte da minha vida e de como apesar da distância eras uma presença nas minhas conversas e pensamentos.
Nunca te consegui explicar que a minha licenciatura servia para muito mais além de dar aulas e nem nunca percebeste que podia haver um longo caminho depois da minha "festa de formatura", e por isso a ideia de estar a continuar a estudar tinha de ser explicada com um simples "Quero ser mais!". Para ti as pessoas que estudavam dividiam-se em quatro tipos: os médicos, os engenheiros, os advogados e os professores... Felizmente para ti conseguiste incluir-me nesta última das categorias de honra, apesar da minha irritação! Ainda hoje consigo lembrar a tua alegria e o brilho dos teus olhos depois da "festa de formatura" (como tu lhe chamavas) na Cidade Universitária... Ou como me disseste nesse dia com ar orgulhoso enquanto olhavas os edifícios: "Então é aqui que estudas!".
Só agora percebo, que apesar do nosso afastamento desde que cresci, tinhamos um pelo outro um daqueles estranhos sentimentos de estima, afeição e carinho que apesar de nunca serem pronunciados estão sempre lá, fortes, verdadeiros e infindáveis. Tinhas a tua maneira muito própria de mostrar carinho pelas pessoas mais próximas e essa forma tão própria nem sempre foi compreendida. Lá devias ter as tuas razões! Quem sou eu para as pôr em causa. Alguém que teve uma vida como a tua deve ter razões para ser como é!
Sempre tivemos perto de 500 Km a separar-nos, mas os laços de infância sobreviveram a isso. Nunca esquecerei das longas férias de verão passadas na Vila, das histórias e das lendas, das canções e versões agrícolas e do teu gosto pela música.
Cresci a ouvir de todos, as histórias de como eras uma criança muito responsável, honesta e atinada.
Ouvi de várias pessoas e com atenção a história de como andavas descalço para não gastares os sapatos, de como poupavas dinheiro das gorjetas para comprares uma prenda à tua mãe e de como punhas as calças debaixo do colchão para não ficarem enrugadas.
Habituei-me a imaginar-te nas diversas profissões que tiveste e delas ouvia todos falarem de como eras bom e profissional. Compreendi como conhecias todos os atalhos de quando eras carteiro, como sabias todas as rezas, mezinhas e contagens pelas luas para as plantações de seres agricultor, como perdeste meio dedo quando estavas na pedreira e de como sabias ler partituras quando fizeste parte da Banda de Música da Vila.
Ainda hoje recordo as histórias de quando estiveste na tropa em Lisboa; as descrições das ruas, dos carros, do mar e das pessoas. Uma Lisboa tão diferente daquela em que eu cresci e vivi... Das tuas descrições nada conseguia ver para além dos prédios e de alguns pontos de referência. Era divertido ver como eu que sempre vivera em Lisboa, não conhecia metade do que tinhas visto.
Recordo com especial carinho as nossas idas à praia. Tinha eu 3 ou 4 anos e estava cheio de medo da água a conversar contigo sobre como o mar era bom e as ondas sabiam bem. Lembro-me de te ver ir em direcção às ondas... depois perdia-te de vista e quando conseguia ver-te de novo já estavas todo molhado. Dizias com um ar satisfeito: "Que belos mergulhos!" Anos depois apercebi-me que nunca chegavas a mergulhar e que apenas molhavas os pés até aos joelhos e depois com as mãos molhavas-te como se tivesses dado grandes mergulhos.
Hoje recordo com o auxílio das fotos os nossos passeios às tuas cavalitas e as nossas corridas para ver o comboio passar. Procuro trazer da memória as músicas que fazias com os dedos na mesa e com a mão na axila. Lembro-me o prato antigo que partimos na sala lá de casa enquanto jogavas à bola comigo; apesar do teu esforço a mãe descobriu logo tudo e ainda tiveste de ouvir a minha mãe ralhar-nos.
Lembro-me que foi contigo que descobri as maravilhas e as curiosidades da leitura tranquila e divertida dos Almanaques "O Borda d'Água" e d' "O Seringador". Ainda hoje quando vejo um destes dois não consigo deixar de os desfolhar ou até mesmo comprar. Eu nunca serei um agricultor avô! E tu sabes disso! Mas a leitura destes livrinhos tem muito mais para além dos conselhos agrícolas. Não é?!
Na última vez que as pessoas te virão reparei como apesar de seres uma pessoa modesta eras uma figura respeitada na Vila. Ao teu último adeus estava muita gente... Muitas mais que a capacidade da Igreja, houve quem repara-se, quem sabe mais do dia-a-dia da Vila que eu, que lá estavam todas as pessoas que interessavam - os chamados "cães grandes". Mas não foram presenças de conveniência, pelas palavras que tiveram e pela permanência ao longo da tarde, notou-se serem sentimentos verdadeiros. Mas uma vez pude escutar todos recordarem as tuas histórias de infância, a tua honestidade, a tua responsabilidade, o teu profissionalismo e a tua rectidão. Nestes últimos dias recordei as tuas frases mais comuns: "Antes Puta que ladra! Porque Puta é com aquilo que é meu (e com isso faço o que quiser) do que ladra que é com as coisas dos outros" e "Ter carro é empobrecer alegremente". Não consigo deixar de pensar em como tens tanto razão!
Sabia que nunca poderia falar-te de várias assuntos; (nunca poderia falar-te da minha homossexualidade!) Mas sei que terias sempre aquele ar calmo e tranquilo e enquanto passavas as mãos pelo meu rosto e sorrias dirias: "Oh meu filho! Eu disso não percebo nada, mas sei que farás o melhor que souberes!".
Ontem, enquanto arrumava a tua gaveta da cozinha encontrei o teu espelho pequeno, a tua faca da merenda e o famoso "Seringador". Recordei a primeira vez que me lembro de abrir essa gaveta, a avó disse: "Não mexas na gaveta do avô!" e "Deixa o livro do avô... Podes ver mas não risques nem rasgues as folhas!"

Foste a pessoa mais próxima que tive de ver partir e talvez por isso seja este um sentimento novo para mim. Mas de facto a sensação de perda física de alguém é um sentir com que ainda estou a aprender a conviver e sempre que estou mais distraído ainda és uma presença na minha vida. Tenho a certeza que na próxima lista de presentes de Natal que fizer ainda vais lá estar.
Farás sempre parte das listas dos meus pensamentos até que perceba que já aqui não estás e que por cá ficou apenas uma imensa lembrança.

Um beijo do teu neto

segunda-feira, outubro 11, 2004

Crónica Automobilística

O meu velho carrito, de 100.000 kms, companheiro de estrada, de quecas e de trabalho, deu finalmente o peido mestre. Para voltar andar terá de levar todo o sistema de embraiagem, suspensões novas (serão só dos 100.000 km??), e um arranjo no carburador, que o mecânico não garantiu que ficasse bom a 100%, consequentemente avistam-se complicações nas vistorias.

Contava que a vida útil do meu pópó durasse mais um ano... já este ano tinha considerado a hipótese de comprar um carro novo, mas a velhice não perdoa... o gajo fartou-se e resolveu aposentar-se. Vá lá, ainda conseguiu fazer uma última viagem longa, suportando as subidas e descidas das terras beirãs.

Agora ando com um carro emprestado. Isso colocou-me um problema de independência. Em primeiro lugar: Compro passe? E passo a fazer como milhares de pessoas e volto a ser uma sardinha em conserva e transportado como gado. De manhã cheirando a profusão de cheiros de milhares de champôs, perfumes, e também de quem não se lava, e à tarde todos estes cheiros de novo, já desmaiados e misturados com outros menos agradáveis... Tudo isso é suportável, afinal durante anos era o meu dia-a-dia, mas depois da emancipação locomotiva, tudo mudou...

É verdade que não sou burguês, é verdade que não sou mais que esses milhares de pessoas cheirosas pela manhã. Mas quando penso que o sítio onde trabalho é sempre contra o trânsito (ida e volta), e que levo apenas 15 minutos a lá chegar de carro, quando de transportes teria de acordar uma hora mais cedo e ter de apanhar 3 transportes diferentes, aí paro para pensar... Quando tenho de estar em dois lugares ao mesmo tempo, à mesma hora, como hoje, como fazer? Não é fácil ser-se ecológico, económico ou pretensiosamente tentar não ser burguês.

Sou de facto um burguês, um burguês suburbano, pois não vivo no burgo de Lisboa, será que o facto de viver na linha além de burguês, faz de mim um possidónio??? Não sei, sinceramente já nem me interessa... estou demasiado preocupado com a escolha do novo pópó... que durará ainda algum tempo... Depois da escolha, mais um mês, para levar o meu antigo e desgastado carrito para abate (podendo receber ainda mais do que o seu valor comercial) e poder deduzir esse valor ao valor final do coche novo. Depois há que escolher as mariquices, a côr dos estofos, as jantes, se com ar condicionado ou não... afinal... não é uma escolha qualquer, vai ser o meu outro companheiro por mais uma série de anos... O pior de tudo, é que não tenho tempo para tanta indecisão... nem tempo para tests-drives... pior... não percebo nada de carros a não ser conduzi-los, atestar o depósito, pôr água no radiador, e entrar em pânico quando começa a cheirar a queimado dentro do carro!!!

De qualquer forma já pude fazer um pequeno estudo de mercado e até já aprendi qualquer coisita. Dentro do orçamento previsto cheguei apenas a um veículo (dentro de alguns)... Cheguei ao novo C2 da Citroën. Esteticamente interessante, com uma preocupação ao nível da segurança... mas não anda nada. É um carrito de cidade. Utilitário e económico. É o ideal para as minhas voltinhas do dia-a-dia. Por outro lado, por mais 100 contitos, vou buscar um carro melhor, um Opel Corsa dos novos (Essentia ou Enjoy), gasta um pouco mais, anda só mais 5 km/h que o C2, mas com mais cavalos... O interior continua desinteressante, mas desvaloriza menos em relação ao Citroën.

Moral da história: Estou com uma dúvida Shakesperiana:

C2





ou Opel Corsa?





Eis a questão!


A Falta de Tempo, sempre a mesma desculpa...

Como podem ter reparado, de há uns tempos para cá, não temos postado. Tal não se deve à falta de interesse, ou desmotivação, nem sequer é por falta de assunto. Simplesmente estamos sem tempo.
O ciclo pós-férias arrancou em força, o trabalho é muito, juntando-se novos projectos pessoais, o ginásio em que nos metemos para cuidar da forma, tudo isso acaba por nos roubar o pouco tempo que ainda tínhamos disponível. No entanto, não queremos encerrar o H2omens, vamos continuar a ir postando aqui e ali, umas semanas mais, outras menos, procurando pelo menos mudar a música de semana a semana, como aconteceu na última quinzena. Por essa razão pedimos desculpas aos nossos leitores, na esperança que dias melhores surjam.

domingo, outubro 10, 2004

Música da Semana

Robbie Williams
Handsome Man

Hello. Did you miss me?
I know I'm hard to resist
Y'all can come and help me
Pick the sweet corn out of this
It's hard to be humble
When you're so fuckin' big
Did you ever meet a sexier
Male chauvenist pig?

I'm gonna milk you 'til I turn it into cheese
Tear your bitten arms and know it
Please, come take a piece of me

If you drop me
I'll fall to pieces on ya
If you don't see me
I don't exist
It's nice to meet you
Now let me go and wash my hands
'Cause you just met
The world's most handsome man
The world's most handsome man

Y'all know who I am
I'm still the boy next door
That's if you're Lord Litchfield and Roger Moore
Have I gone up in the world
Or has the world gone down on me?
I'm the one who put the Brits in celebrity

Give in and love it
What's the point in hating me
You can't argue with popularity
Well, you could, but you'd be wrong

If you drop me
I'll fall to pieces on ya
If you don't need me
I don't exist
You voted for me
Now let me see a show of hands
Here before you stands

Can you make me laugh and sign this autograph
Though it's not for me
Clip and grin, shake and frame, name and shame
Then I'm outta here
It's not very complicated
I'm just young and overrated

Please don't drop me
I'll fall to pieces on ya
If you don't see me
I don't exist
It's nice to meet you
Now let me go and wash my hands
Here before you stands

If you drop me
I'll fall to pieces on ya
If you don't need me
I don't exist
It's nice to meet you
Now let me see a show of hands
'Cause you just met
The world's most handsome man
The world's most handsome man
The world's most handsome man
The world's most handsome man

quinta-feira, outubro 07, 2004

Livro do Dia




Se hoje tivesse de escolher um livro para caracterizar o meu estado de espírito... este seria o livro ideal!!!
Um conjunto de histórias escritas por Scott Fitzgerald sobre a vida dos jovens na América dos anos 20.
Espero que este dia acabe depressa! :-(

quarta-feira, outubro 06, 2004

"O delírio antropofagista em que a maioria se come a si própria".






O ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, garantiu hoje que "ninguém quis calar" o comentador e ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, que anunciou a sua saída da TVI.
* Acredita quem quer!

O PSD lamentou hoje o fim do comentário de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI e escusou-se a admitir a possibilidade de a estação de televisão ter sido pressionada pelo Governo sobre esta questão.
* Sim, claro! Devem ter lamentado muito... já estou a ver toda a bancada PSD num pranto pegado, do género carpideira grega.

No período de antes da ordem do dia, também PS e Bloco de Esquerda abordaram este tema. Sem nunca referir o nome de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder parlamentar socialista, António José Seguro, acusou o Governo de "silenciar" as vozes críticas.
* Não fales muito que ainda te pode fazer falta semelhante estratégia.

"O PS dá-se muito bem com a crítica, não silencia a voz de ninguém por mais incómoda que possa ser", afirmou Seguro, numa declaração política destinada a apresentar as conclusões do Congresso
do PS, que decorreu no passado fim-de-semana, em Guimarães.
* Isto é verdade... vocês já se incomodam entre todos que não precisam de ajuda do exterior.

O PCP considerou hoje "preocupante" a capacidade de "influência do Governo" junto de grandes órgãos de comunicação social, numa reacção à decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de terminar os seus comentários políticos na TVI.
* Normalmente a capacidade de influência é inversamente proporcional à capacidade de resposta... ou será o contrário?!

Mais directo foi o Bloco de Esquerda, que acusou o executivo de "delírio antropofagista, em que a maioria se come a si própria". "Na ânsia de controlo da comunicação social está disposto a tudo, até a atropelar Marcelo Rebelo de Sousa", acusou o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã.
* Palavras para quê... é um político esquerda... Boa Louçã!

Ao contrário do PSD, que lamentou o fim do comentário dominical do ex-presidente do partido, o CDS preferiu abster-se de comentar este assunto.
"No CDS não estamos destituídos de bom-senso, admitimos que haja comentadores em Portugal que queiram ser políticos, mas não nos podem pedir, enquanto políticos, que comentemos saídas de comentadores televisivos", afirmou aos jornalistas o líder parlamentar dos democratas-cristãos, Nuno Melo, considerando que só à TVI cabe explicar esta situação.
* Mais uma amostra da técnica dividir para reinar.
* A propósito do Bom-senso... infelizmente nem bom nem mau... é a ausência total!
* Não percebi aquilo dos comentadores que querem ser políticos e dos politicos serem comentadores... Já agora alguém faz ideia como esta gente lá chegou?!?!


Excertos dos textos da Sic Online

segunda-feira, outubro 04, 2004

Música da Semana

Sérgio Godinho - Chegou o Homem dos Sete Instrumentos

Chegou o homem dos 7 instrumentos
sua cantiga aos 4 ventos repartiu
às duas por três chegou
e às duas por três partiu
segue para a rosa-dos-ventos
segue para a rosa-dos-ventos
chegou o homem dos 7 instrumentos

Sua cantiga não foi feita de encomenda
não é carne nem é peixe
não compra nem está à venda
não se esquece de quem trata
gente como um cão vadio
fala de gente que a lutar
luta de fio a pavio
p'ra poder recuperar
o direito a respirar
o direito a respirar…

Chegou o homem dos 7 instrumentos
sua cantiga aos 4 ventos repartiu
às duas por três chegou
e às duas por três partiu
segue para a rosa-dos-ventos
segue para a rosa-dos-ventos
chegou o homem dos 7 instrumentos

Ó, Eh! Zés Pereiras
Com tambores a rebentar
andais perdidos nas feiras
nem sabeis p'ra quem tocartoca tu que tão bem boles
nesse tambor bem rufado
na gaita dos 7 foles
no bombo bem martelado
toca toca toca toca
toca toca a reunir
toca toca a reunir
Chegou o homem dos 7 instrumentos
sua cantiga aos 4 ventos repartiu
às duas por três chegou
e às duas por três partiu
segue para a rosa-dos-ventos
segue para a rosa-dos-ventos
chegou o homem dos 7 instrumentos

E se algum dia toda a música acabar
se se acabar de partir
o espelho que faz cantar
preparai-vos meus amigos
que será dia de escuro
de temporais desabridos
dum inverno bem mais duro
do que este que está a passar
se a música se acabar
se a música se acabar…

Chegou o homem dos 7 instrumentos
sua cantiga aos 4 ventos repartiu
às duas por três chegou
e às duas por três partiu
segue para a rosa-dos-ventos
segue para a rosa-dos-ventos
chegou o homem dos 7 instrumentos

domingo, outubro 03, 2004

A minha bússola política....


Será que o resultado foi uma surpresa?!?!?!?!

Naaaaaaahhhhhh... Eu já sabia! :-p





Também pode ser surpreendido aqui

 

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