quarta-feira, outubro 06, 2004
"O delírio antropofagista em que a maioria se come a si própria".
22:10
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, garantiu hoje que "ninguém quis calar" o comentador e ex-presidente do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, que anunciou a sua saída da TVI.
* Acredita quem quer!
O PSD lamentou hoje o fim do comentário de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI e escusou-se a admitir a possibilidade de a estação de televisão ter sido pressionada pelo Governo sobre esta questão.
* Sim, claro! Devem ter lamentado muito... já estou a ver toda a bancada PSD num pranto pegado, do género carpideira grega.
No período de antes da ordem do dia, também PS e Bloco de Esquerda abordaram este tema. Sem nunca referir o nome de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder parlamentar socialista, António José Seguro, acusou o Governo de "silenciar" as vozes críticas.
* Não fales muito que ainda te pode fazer falta semelhante estratégia.
"O PS dá-se muito bem com a crítica, não silencia a voz de ninguém por mais incómoda que possa ser", afirmou Seguro, numa declaração política destinada a apresentar as conclusões do Congresso
do PS, que decorreu no passado fim-de-semana, em Guimarães.
* Isto é verdade... vocês já se incomodam entre todos que não precisam de ajuda do exterior.
O PCP considerou hoje "preocupante" a capacidade de "influência do Governo" junto de grandes órgãos de comunicação social, numa reacção à decisão de Marcelo Rebelo de Sousa de terminar os seus comentários políticos na TVI.
* Normalmente a capacidade de influência é inversamente proporcional à capacidade de resposta... ou será o contrário?!
Mais directo foi o Bloco de Esquerda, que acusou o executivo de "delírio antropofagista, em que a maioria se come a si própria". "Na ânsia de controlo da comunicação social está disposto a tudo, até a atropelar Marcelo Rebelo de Sousa", acusou o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã.
* Palavras para quê... é um político esquerda... Boa Louçã!
Ao contrário do PSD, que lamentou o fim do comentário dominical do ex-presidente do partido, o CDS preferiu abster-se de comentar este assunto.
"No CDS não estamos destituídos de bom-senso, admitimos que haja comentadores em Portugal que queiram ser políticos, mas não nos podem pedir, enquanto políticos, que comentemos saídas de comentadores televisivos", afirmou aos jornalistas o líder parlamentar dos democratas-cristãos, Nuno Melo, considerando que só à TVI cabe explicar esta situação.
* Mais uma amostra da técnica dividir para reinar.
* A propósito do Bom-senso... infelizmente nem bom nem mau... é a ausência total!
* Não percebi aquilo dos comentadores que querem ser políticos e dos politicos serem comentadores... Já agora alguém faz ideia como esta gente lá chegou?!?!
Excertos dos textos da Sic Online
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