terça-feira, fevereiro 01, 2005

Casei-o comigo, sem lhe ter pedido a mão...

15:13

Aqui há uns dias, eu e o Bruno, resolvemos [finalmente] abrir a nossa primeira conta conjunta. A ideia era ter uma conta onde pudéssemos juntar uns cobres para as nossas despesas comuns. Como ainda não moramos juntos, leia-se despesas comuns, as despesas para as nossas férias, viagens, etc, etc.

Até aí nada de mais. O engraçado foi a nossa ida ao banco para tratar da abertura da nossa conta. Quando lá chegámos tirámos a senha da praxe, e ainda tivémos de aguardar uns bons 20 minutos para sermos atendidos. Tivémos então tempo para observar o ambiente à volta e, sobretudo, para repararmos em dois gajos que estavam a atender no balcão.

Claro que a nossa conversa foi em tom de gozo, sobre qual seria a reacção dos "amiguinhos" ao verem dois marmanjos como nós a abrir uma conta conjunta. Claro que, quando se trata de depositar dinheiro, poucas perguntas são feitas, ao contrário do que acontece quando o pedimos emprestado...

Lá caíu o nosso número e dirigimo-nos muito compostos para sermos atendidos por um dos tais rapazitos de que já falei em cima. Escusado será dizer que o meu gaydar apitou logo de imediato e nem foi preciso olhar para o Bruno, para perceber que o dele também tinha apitado. Como o tom já era de gozo, evitámos olhar um para outro para que não nos desmanchássemos a rir da situação à frente do sujeito. Ficámos muito quietinhos e metemos um ar muito hetero para baralhar a criatura.

Quando nos sentámos, o homem ficou algo nervoso (vá-se lá saber porquê...devia ser estagiário). E era tudo mimos, atenções redobradas, Sr. Miguel para aqui, Sr. Bruno para ali, papéis para assinar, muitas explicações, mais papéis, Sr. Miguel assine aqui, Sr. Bruno assine acolá.

Numa dessas voltas com os papéis, vai da minha ilustre persona meter H2O, como é meu apanágio. Ao colocar os nossos nomes no talão do depósito, toca de escrever o meu nome completo e o nome do Bruno... eis senão quando, vejo o Bruno a olhar para mim, com cara de caso e a apontar discretamente para o dito papel. Quando olho para o papel de depósito não contive uma gargalhada sonora, para grande espanto do senhor que nos estava atender. Então não é que em questão de segundos tinha casado o Bruno comigo sem que ele soubesse, e lhe tinha dado os meus dois últimos apelidos?

Pois é... há dias em que o subconsciente fala mais alto.



Bem... vou ali comprar um bolo de noivado, estão todos convidados para o nosso casamento, e que sejamos felizes para sempre.

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