Chegados à Quinta foi tempo dos primeiros contactos formais com os conhecidos do Miguel... foi o primeiro momento de fogo. Olá, A... Este é o Bruno!... (Beijos e/ou apertos de mão) Olha, H. este é o Bruno!... (Apertos de mão e/ou beijos...) B e R... este é o Bruno! Olá...
Alguns destes momentos pareceram-me muito longos... apesar de não terem demorado mais de poucos segundos!
Foi uma sensação estranha... se por um lado estava a acompanhar o Miguel e todos já "sabiam" quem eu era, por outro, aquele ambiente de "o senhor sabe que eu sei que o senhor sabe" causa-me sempre alguma instabilidade e nervosismo.
Não escondo que passei grande parte do casamento calado... apenas com sorrisos e gestos simpáticos e atitudes de boa educação; mas afinal aqueles eram os "amigos" do Miguel, alguns dos quais já não os via desde a Faculdade e eu estava ali de acompanhante, orgulhoso, bem disposto, (agora) calmo... mas acompanhante!
Todo o resto do ritual de casório foi igual para nós como qualquer casal hetero: tivemos direito a foto com os noivos... os nossos nomes estavam indicados na identificação dos lugares... e até trazíamos coisas bebidas um ao outro. Aparentemente, tudo normal...
De referir que a constituição da nossa mesa era bastante hetero (génea... mas também heterossexual!) e pela forma como as pessoas se sentarem e interagiram uns com os outros posso dizer que o elemento gay, está ao mesmo nível do estrangeiro ou do africano!
Isto porque o núcleo de pessoas conhecidas do Miguel acabou por ir acompanhada por um estrangeiro, um africano e um gay!!!
E se não fossem os respectivos(as) a trazerem os seus "mais que tudo" para a conversa... os 3 teriam ficado ainda mais isolados.
A meio da noite ainda pensei: pego no "come on" e no preto e vamos até ao terraço conversar...
Não posso dizer que foi um dos dias mais divertidos da minha vida, mas foi com toda a certeza um dia muito importante para o fortalecimento da minha relação com o Miguel!
Apesar do nervosismo inicial ficamos muito contentes pelo convite enquanto casal.
Alguns destes momentos pareceram-me muito longos... apesar de não terem demorado mais de poucos segundos!
Foi uma sensação estranha... se por um lado estava a acompanhar o Miguel e todos já "sabiam" quem eu era, por outro, aquele ambiente de "o senhor sabe que eu sei que o senhor sabe" causa-me sempre alguma instabilidade e nervosismo.
Não escondo que passei grande parte do casamento calado... apenas com sorrisos e gestos simpáticos e atitudes de boa educação; mas afinal aqueles eram os "amigos" do Miguel, alguns dos quais já não os via desde a Faculdade e eu estava ali de acompanhante, orgulhoso, bem disposto, (agora) calmo... mas acompanhante!
Todo o resto do ritual de casório foi igual para nós como qualquer casal hetero: tivemos direito a foto com os noivos... os nossos nomes estavam indicados na identificação dos lugares... e até trazíamos coisas bebidas um ao outro. Aparentemente, tudo normal...
De referir que a constituição da nossa mesa era bastante hetero (génea... mas também heterossexual!) e pela forma como as pessoas se sentarem e interagiram uns com os outros posso dizer que o elemento gay, está ao mesmo nível do estrangeiro ou do africano!
Isto porque o núcleo de pessoas conhecidas do Miguel acabou por ir acompanhada por um estrangeiro, um africano e um gay!!!
E se não fossem os respectivos(as) a trazerem os seus "mais que tudo" para a conversa... os 3 teriam ficado ainda mais isolados.
A meio da noite ainda pensei: pego no "come on" e no preto e vamos até ao terraço conversar...
Não posso dizer que foi um dos dias mais divertidos da minha vida, mas foi com toda a certeza um dia muito importante para o fortalecimento da minha relação com o Miguel!
Apesar do nervosismo inicial ficamos muito contentes pelo convite enquanto casal.
3 comentários:
parece-me q o q aconteceu, poderia ter acontecido a qq outro casal (hetero ou ñ) - os casamentos têm spr qq coisa de constrangedor! =)
gostei deste capítulo, achei pitoresco, lindo e fartei-me de rir sozinho. mas "valeu". e confesso,por muito que me tenha surpreendido a mim mesmo, fiquei cheio de inveja...
tomos temos os nossos momentos jackie O. é bom poder retribuir o amor que recebemos. as pessoas ainda casam hoje me dia????
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