terça-feira, fevereiro 06, 2007

Quem será a "minha" 6ª pessoa!?

01:29

Que o mundo é pequeno, todos sabem, até por abusarem desse cliche para definir situações do dia-a-dia, coincidentes ou não, sobre a proximidade de pessoas aparentemente distantes.
O pioneiro a levar a sério a afirmação foi o psicólogo Stanley Milgram que em 1967 incumbiu 200 pessoas em Omaha no Nebraska e 100 outras em Boston de localizarem determinadas pessoas através dos seus conhecidos. Milgram fornecia apenas o nome e a profissão e observou que os seus investigadores passaram por uma média de seis etapas até chegar aos investigados. O estudo de Milgram virou uma teoria "six degrees of separation" ("seis degraus de separação"), algo até próximo de uma lenda urbana, que refere que todas as pessoas no mundo inteiro estão conectadas por uma rede de aproximadamente seis pessoas.

A tese deu origem a uma peça do dramaturgo John Guare, que fez sucesso na Broadway no começo dos anos 90, e a um filme, "Seis Graus de Separação", com Will Smith, sobre uma história verídica de um ladrão que se apresentava como sobrinho de Sidney Poitier e conseguiu por um tempo frequentar a alta sociedade de Nova Iorque.

Mas se a tese de Milgram se mostrou verdadeira há três décadas, agora, com o e-mail, será que ficou mais fácil de ser comprovada? Não necessariamente. Um estudo da Universidade de Columbia mostra que as mensagens eletrónicas enviadas de um ponto a outro no planeta precisam quase sempre passar por uma rede de aproximadamente seis pessoas. A pesquisa reuniu mais de 60 mil voluntários que se inscreveram para participar do projecto pela internet e que deveriam tentar enviar e-mails para uma entre 18 pessoas indicadas em 13 países. Assim como na pesquisa feita nos anos 60, a mensagem não podia ser enviada directamente ao destinatário. Os participantes tinham que enviá-la para alguém conhecido que achassem que pudesse ter relação com o alvo dos e-mails.

Das mais de 24 mil correntes iniciadas, apenas 384 conseguiram chegar aos seus destinatários. E o que foi decisivo para o sucesso ou fracasso das cadeias, segundo o estudo, não foi a distância do alvo (geográfica ou social), mas o interesse e a boa vontade das pessoas em continuar repassando as mensagens.

P.S - O texto não é da minha autoria e chegou-me faz alguns meses por via desconhecida. Se alguém reclamar os direitos de autor, então é porque deve ser verdade. No entanto, como a ideia é bastante interessante aqui fica.

Written by

We are Creative Blogger Theme Wavers which provides user friendly, effective and easy to use themes. Each support has free and providing HD support screen casting.

0 comentários:

 

© 2013 H2omens. All rights resevered. Designed by Templateism

Back To Top