quinta-feira, outubro 19, 2006

Não entendo como...

01:05



... se põe a saldo a educação deste país.



... os La Férias deste país são mais importantes do que 18 companhias de teatro.



... ser consumidor e pagar por aquilo que consumo me responsabiliza pelos aumentos absurdos de electricidade.



... estes senhores não têm nada de jeito para dizer sobre estes assuntos.

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5 comentários:

Nobody's Bitcho disse...

Realmente a coisa vai mal, mas... :\


Enfim!


Abraços

Anónimo disse...

coincidências ou não,
esta manhã acordei a cantar
"hoje você é quem manda,
falou, tá falado
não tem discussão... la la la"

é um prazer visitar o vosso canto

Anónimo disse...

O PROFESSOREDO

A educação está a saldo há pelo menos 21 anos, que são quantos já levo de ensino público.
Por lá impera a mais profunda mediocridade docente, em que cada um faz tudo por tudo para conseguir fazer ainda menos do que o colega do lado, numa espécie de dinâmica da inacção em que cada um vai legitimando a negligência do todo.
O que não admira. São todos promovidos por igual. Em todas as escolas onde leccionei aulas nunca ouvi falar de um único professor que não tivesse sido promovido na altura devida (à excepção dos que foram expulsos da FP por processo disciplinar em virtude de comportamentos criminais).
Se alguém se empenha em projectos com os alunos que não passem pela "sala dos professores" (espécie de enxovia mal frequentada), activa de imediato o invejómetro, passando a ser visto com desconfiança e objecto de intrigas. Quando confrontados com a (mera hipótese) de uma avaliação séria e consequente reagem em rebanho. É vê-los a desfilarem em uníssono: tias da Lapa, resquícios sebosos do PREC, devotas do New Age em menopausa, diletantes do eduquês, donas de casa confusas, e os loucos e loucas que a inacção se encarregou de criar. Do mundo em que vivemos nada querem perceber. Foram-lhes prometendo o Paraíso em troca de umas aulas dadas por sacrifício. Como dizia uma professora de Português do BE: "Isto aqui é só para o bife". O "isto", no seu fino recorte literário, era a escola. Se é isto que pensam da profissão que (supostamente) escolheram, como é que vão encontrar motivação para ensinar?
A escola portuguesa é o mais puro exemplo da alma tuga: sorna, dada ao queixume, invejosa e infantil.

Miguel disse...

Tens toda a razão ...!

Um Bom FDS!
Bjks da Matilde

Frankenstakion disse...

Já para não falar do fim das scuts...

 

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