quarta-feira, outubro 19, 2005

Um crime na Ota (por Miguel Sousa Tavares)

00:09


Uma história de 2 aeroportos:

Áreas:
Aeroporto de Málaga - 320 hectares,
Aeroporto de Lisboa - 520 hectares.

Pistas:
Aeroporto de Málaga - 1 pista,
Aeroporto de Lisboa - 2 pistas.

Tráfego (2004):
Aeroporto de Málaga - 12 milhões de passageiros, taxa de crescimento, 7% a 8%ao ano.
Aeroporto de Lisboa - 10,7 milhões de passageiros, taxa de crescimento 4,5% >ao ano.

Soluções para o aumento de capacidade:
Aeroporto de Málaga - 1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 Km da cidade e continua a ter uma só pista.
Aeroporto de Lisboa - 1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40Km da cidade.

É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito.
Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos. Ninguém investiga isto?

É preciso fazer alguma coisa.
Pelo menos divulguem!


Chegou via e-mail e nós divulgamos...

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2 comentários:

Venus as a boy disse...

Lê o que o Miguel Sousa Tavares escreveu ontem no Público a respeito deste e-mail que andou a circular pela net a uma velocidade verdadeiramente assustadora. Nunca me enganou e achei que as pessoas eram muito ingénuas em acreditar nisso...

Venus as a boy disse...

Um Crime na Ota (desmentido por Miguel Sousa Tavares) - jornal
PÚBLICO, dia 21 de Outubro de 2005, pág. 6

"Circula na Internet, espalhando-se como fogo na pradaria, um texto
intitulado Um crime na Ota, cuja autoria me é atribuída e onde, entre
outras coisas, se afirma que o dr. Mário Soares seria um dos
proprietários dos terrenos da Ota - razão pela qual se teria decidido
candidatar à Presidência da República, para melhor forçar a execução
do projecto. Quem, realmente, isto escreveu não conhece o dr. Mário
Soares nem me conhece a mim. Eu, de facto, sou contra o projecto da
Ota, a menos que me convençam dos méritos do projecto, qua ainda não
alcancei. E, de facto, escrevi sobre isso, aqui no PÚBLICO um texto
com aquele título. Mas quem me conhece minimamente sabe que a calúnia
não faz parte dos meus métodos de argumentação. Alguém que não tem
coragem para dar a cara pelas opiniões próprias e pelas difamações que
produz, pegou no título e no meu nome e usou-os num texto onde não
existe uma única palavra da minha autoria. Não é a primeira vez que, a
coberto do anonimato e da cobardia mais abjecta que isso representa,
encontrei textos na Net dedicados à difamação e calúnia de outrem eu
próprio incluído. Mas não esperava que houvesse gente capaz de usar o
nome dos outros para embrulhar a porcaria mental em que vive."

 

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